Cronologia do Pré-sal

2005 - Julho
Os primeiros sinais de petróleo foram descobertos na camada de pré-sal da Bacia de Santos, no Bloco BM-S-10(Parati), próximo ao litoral do estado do Rio de Janeiro.
2006
Julho
Um novo depósito de petróleo level foi encontrado no bloco BM-S-11, na bacia de Santos(Tupi).
Outubro
Anúncio dos resultados do primeiro poço de teste perfurado no BM-S-11(Tupi).
2007
Março
Um novo depósito de petróleo leve foi encontrado na seção do pré-sal, originando no campo de Caxaréu, no Norte da Bacia de Campos.
Junho
Um novo depósito de petróleo leve foi encontrado na camada de pré-sal, do campo de Pirambu, no Norte da Bacia de Campos.
Agosto
Um depósito de petróleo leve foi descoberto no bloco BM-S-9-Carioca, na Bacia de Santos.
Novembro
A conclusão da análise do segundo poço do bloco BM-S-11(Tupi) indicou volumes recuperáveis de entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo e de gás natural.
Dezembro
Um novo depósito de petróleo leve foi descoberto no bloco BM-S-21-Caramba, na Bacia de Santos.
2008
Janeiro
Um novo depóssito de gás natural e condensado foi encontrado no bloco BM-S-24-Júpiter, na Bacia de Santos.
Maio
Foi comprovada a presença de petróleo level no bloco BM-S-8-Bem-te-vi, na Bacia de Santos.
Junho
Um depósito de petróleo leve foi descoberto em outra região do bloco BM-S-9 - Guará, na Bacia de Santos.
Agosto
A presença de petróleo leve foi comprovada em outra região do bloco BM-S-11 - Iara, na Bacia de Santos.
Setembro
A Petrobrás iniciou a produção do primeiro óleo da camada do pré-sal no Campo de Jubarte, no norte da Bacia de Campos(Espírito Santo) - poço ESS-103.
A presença de um grande depósito de petróleo leve e gás foi confirmada em Júpiter, com a conclusão da perfuração de um poço localizado a 290KM do litoral do Rio de Janeiro e a 37km ao leste de Tupi, na Bacia de Santos.
Novembro
Foi concluída a perfuração de dois novos poços no pré-sal, próximo do litoral do Espírito Santo e foi comprovada uma descoberta importante de petróleo leve no Parque das Baleias. As descobertas foram feitas em reservas do pré-sal localizadas sob os campos de petróleo pesado chamados de Baleia Franca, Baleia Azul, Jubarte e Cachalote.

PRÉ-SAL - 10 QUESTÕES PARA ENTENDÊ-LO.


1. O que é o pré-sal?
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

2. Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás).

3. As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.


4. Como começou essa história de superação de desafios?
Em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.
Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil. A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. O investimento valeu a pena


5. Com este resultado, o que muda para a Petrobras?
Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.


6. Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

7. A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.


8. Como está a capacidade instalada da indústria para atender a essas demandas?
Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.


9. Quais os trunfos da Petrobras para atuar na área do pré-sal?
Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.


10. Que semelhanças podem ser identificadas entre o que ocorreu na década de 70, quando foi descoberta a Bacia de Campos, e agora, com o pré-sal?
De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 70, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.

PETROBRAS CONVOCA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS

O presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, reuniu-se ontem com representantes da indústria de bens de capital para apresentar a potencial demanada da empresa por equipamentos para exploração dos campos do pré-sal. Segundo dirigentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), durante o encontro ficou claro que a Petrobras não vai abrir mão de preço em benefício dos fabricantes brasileiros, mas que julga de grande importância o desenvolvimento da indústria local para atender suas necessidades.
“No que depender da Petrobras, o setor pode contar com ela. Mas não existe nehuma obrigação de comprar os equipamento aqui no país”, afirmou José Velloso, vice-presidente da Abimaq, ao destacar que quem tiver preço e tecnologia poderá fornecer para estatal no Brasil e no exterior. O dirigente citou a descoberta de petróleo no México pela britânica BP, em um campo que a Petrobras tem participação de 20% como exemplo de mercado que a indústria poderá participar nos próximos anos.

BP anuncia descoberta gigante com a Petrobras no Golfo do México

A britânica BP anunciou ontem a descoberta de uma reserva gigante de petróleo no Golfo do México, em projeto no qual tem parceria com a Petrobras e a americana ConocoPhillips. Segundo a estatal brasileira, trata-se do poço mais profundo já perfurado para a exploração de petróleo, com extensão total de 10.685 metros. As companhias, porém, dizem necessitar de testes adicionais para delimitar o tamanho e a comercialidade das reservas. O projeto, batizado de Tiber 1, fica na porção americana do Golfo do México, em frente ao Estado da Louisiana. A Petrobras tem 20% do projeto, que é operado pela BP, com 62% - a Conoco tem os 18% restantes.
"Foram encontrados diversos reservatórios com petróleo no objetivo exploratório. Preliminarmente, a avaliação exploratória desse resultado indica uma descoberta de petróleo de grande porte", informou a Petrobras, em nota oficial. A descoberta foi anunciada pela BP logo na manhã de ontem. A Petrobras divulgou nota em seguida, confirmando a informação - as regras de convivência do setor de petróleo preveem que quaisquer novos dados sejam divulgados primeiro pelo operador de cada projeto.

CURSOS E TREINAMENTO EM SISTEMAS DE ENERGIA & ÓLEO & GÁS ONSHORE E OFFSHORE

O ITEC – Instituto Tecnológico Coopfurnas, oferece cursos de qualificação e cursos especiais na área de energia, como em energia elétrica, e cursos voltados para os diversos segmentos da indústria de óleo e gás, incluindo produção e operação de plataformas, refino, petroquímica, produção de gás e outros.
Os Cursos Especiais do ITEC cobrem toda a cadeia produtiva, do processamento ao transporte e armazenagem de óleo e gás.
CURSOS DE QUALIFICAÇÃO
OPP - Operação e Produção de Petróleo
QSMS - Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança
Inglês Técnico Offshore
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-13 Caldeiras e Vasos de Pressão
NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
CURSOS ESPECIAIS
PLC – Controladores Lógicos Programáveis
SCR – Silicon Controlled Rectifier
RR - Refrigerant Recovery
Ar Condicionado & Refrigeração - HVACR
Turbinas a Gás
Turbinas a Vapor
Medição Fiscal de Óleo e Gás
Gerenciamento de Contratos para as áreas de Óleo & Gás
CURSOS ONLINE
NR-13
OPP
Turbinas a Vapor
Solicite Informações ou Consulte o Site:
ITEC - Instituto Tecnológico Coopfurnas
Av. Graça Aranha no. 81 Grupo 401 – Centro – RJ
2524-1079 – 2292-9625
www.iteccf.com.br